O SNI e a “imprensa nanica”

Quando o governo do general João Baptista Figueiredo (1979-1985) começou, os militares já haviam contido o surto terrorista de esquerda e desarticulado a Guerrilha do Araguaia. A máquina da repressão, porém, foi preservada.

Se na virada da década de 1960 para 70 um oficial que vigiava a militância clandestina podia evitar um assalto a banco ou um sequestro, ao fim da década de 1970 esse mesmo oficial passava o tempo lendo, em serviço, publicações esquerdistas distribuídas em bancas de jornal. Sem antagonista, a caça aos comunistas se transfigurou. A repressão precisava de uma justificativa para continuar a existir.

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