Geisel e Golbery concordam: há fascistas por perto

Ao analisar informes da instituição, secretário de Geisel conclui que nela havia “um bocado de companheiro fascista”

O presidente Ernesto Geisel, seu secretário particular, Heitor Ferreira, e o chefe do Gabinete Civil, Golbery do Couto e Silva, tinham por hábito manter uma intensa comunicação por meio de pequenos bilhetes que correspondiam aos e-mails informais de hoje. Por volta de 1975, Heitor mandou a seguinte notinha aos dois:

 

               Estou acompanhando os informes do SNI, as sínteses e conclusões etc., e vejo que há um bom bocado de companheiros que é fascista e não sabe.

               Estão repetindo fórmulas e caminhos que deram em água de barrela não poucas vezes.

                “Nativistas”, nacionalistas, duros, paraquedistas, radicais, ultras. Só falta aparecer o general Massu. E há candidatos, lá isso não falta.

 

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