Figueiredo e os atentados

Os ataques à bomba a redações de pequenos jornais, livrarias e bancas de jornal no início do governo do general João Baptista Figueiredo (1979-1985) expunham a perda de controle do poder federal frente aos atentados cometidos por militares. Principalmente os lotados nos órgãos de inteligência, a chamada “comunidade de informações”.

O objetivo primeiro dessas investidas era intimidar as publicações que atacavam o governo e divulgavam informações indesejadas – como a lista com o nome de 233 torturadores publicada no semanário Em Tempo. Porém, havia certa prudência para que as bombas não causassem danos físicos graves. Já as cartas-bombas, inevitavelmente mutilariam quem as abrisse.

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