Conselho tônico

Em 25 de agosto de 1961, temendo um possível golpe contra seu mandato, o presidente Jânio Quadros, que assumira o posto em 31 de janeiro daquele ano, despachou sua renúncia com um bilhete manuscrito de 27 palavras e um manifesto de ressonância getulista (“forças terríveis levantam-se contra mim”). Egocêntrico e megalomaníaco, Jânio concebera um golpe desconexo, em que não havia lugar para cúmplices, só para súditos. Após a renúncia, ele viajou para a Europa dizendo à filha: “Virão me buscar”. Não houve quem o fizesse.

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