Ameaças à família de Golbery

A pressão sob a qual viviam alguns membros do regime militar era considerável e podia chegar ao nível da intimidação e das ameaças. Era o caso de Golbery do Couto e Silva, chefe do Gabinete Civil de Ernesto Geisel, e sua mulher, Esmeralda. Os incidentes estão registrados em quatro folhas datilografadas em que se relatam telefonemas suspeitos feitos para a casa do ministro em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Golbery não costumava guardar seus papéis e quase sempre os repassava a Heitor Ferreira, secretário do presidente. Esse maço de folhas, no entanto, permaneceu em sua posse até pouco antes de sua morte, em 1987.

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